socrates
Para muitos a morte é algo triste e trágico, enquanto Sócrates não via motivos para temer a morte, ''Com efeito, senhores, temer a morte é o mesmo que supor-se sábio quem não o é, porque é supor que sabe o que não sabe'' (PLATÃO, 1980, p.15). Sócrates falava que a morte seria um descanso para sua alma, o filosofo dava mais valor a sua alma do que seu corpo, que era visto como algo material, a morte seria a libertação da alma do seu corpo, o momento no qual a alma receberia a inteligência da maneira mais pura. O outro motivo que Sócrates tinha era que, se seus atos comeditados enquanto estava vivo fossem puros e honestos, não era necessário temer a morte, ''a verdade, atenienses, é esta: quando a gente toma uma posição, seja por a considerar a melhor, seja porque tal foi a ordem do comandante, aí, na minha opinião, deve permanecer diante dos perigos, sem pesar o risco de morte ou qualquer outro, salvo o da desonra'' (PLATÃO, 1980, p. 14). Sócrates pensava que se a morte fosse como um sono, seria uma noite eterna, mas há também o pensamento de que as almas vão para o encontro dos outros mortos, o que pare ele seria algo maravilhoso, pois teria a oportunidade de conversar com os sábios que faleceram, '' Se a morte, segundo Sócrates, for um sonho, “digo que é uma vantagem, porque, assim sendo, toda a duração do tempo se apresenta como nada mais do que uma noite. Mas se ela for uma mudança, daqui para outro lugar onde estão todos os mortos, “que maior bem haveria que esse?”. Se é esse o destino de quem morre, é tudo que a pessoa pode desejar, pois é a oportunidade de conviver com pessoas maravilhosas: “quanto não daria qualquer de vos para estar na companhia de Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero? [...] eu de modo especial acharia lá um entretenimento maravilhoso, quando encontrasse Palamedes, Ájax de Talamão e outros dos antigos, que tenham morrido por uma sentença iníqua'' (PLATÃO, 1980, p.27).
Fontes:
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