socrates
René Descartes, um dos maiores pensadores no qual a humanidade honrou ter. Conhecido como “fundador da filosofia moderna” e “pai da matemática moderna” desenvolveu, ao longo de sua vida, várias obras notórias, uma delas é a “dúvida metódica”, no qual veremos agora.
A dúvida metódica é um instrumento utilizado pelo filósofo francês para chegar apenas à prova da existência de verdades absolutas. O filósofo estava disposto a encontrar uma base sólida para servir de alicerce a todo conhecimento.
O método se resume assim:
Para fundamentar o conhecimento, o filósofo deve adotar como falso tudo aquilo que possa ser posto em dúvida, isto é, tudo aquilo em que não se pode comprovar a veracidade.
Os sentidos é um deles, Descartes não podia acreditar no que seus olhos viam, ou no que seus ouvidos escutavam, nem mesmo nos aromas que seu nariz era capaz de sentir, tudo isso por que foi posto a prova de que os sentidos podem sim nos enganar. Um dos exemplos usado por ele para a demonstração dessa teoria é a de uma vara dentro d’água. Ao olharmos a vara, através da refração da água, ela aparece torta, mesmo sendo verdadeiramente reta. Hoje em dia, com o desenvolvimento da tecnologia virtual, podemos ir mais além. Como na observação desse quadro abaixo, onde você enxerga pontinhos pretos, porém, ao fixar sua visão e tentar contá-los, eles desaparecem. Portanto, se os sentidos nos enganam uma vez podem nos enganar muitas outras.
TENTE CONTAR OS PONTOS PRETOS
Além disso, era também necessário duvidar da memória, simplesmente pelo fato dela poder ter sido implantada, fazendo todo seu passado parecer real.
René Descartes chega até a cogitar a hipótese de existir um gênio maligno querendo lhe passar um conhecimento errado, fazendo-o assim duvidar da razão.
"Suporei que certo gênio maligno de enorme poder e astúcia tenha empregado todas as suas energias para enganar-me. Pensarei que o céu, o