sociologia1
Etapa 1 (passos 1 a 4)
A Declaração dos Direitos Humanos da Virgínia (1776) e a Declaração Francesa (1789) tiveram como fonte inspiradora os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, os quais constituíram o fermento intelectual das Revoluções do século XVIII que colocaram abaixo o Antigo Regime Monarquista baseado no sistema escravocrata, alcançando o ser humano da condição de escravo e súdito e concedendo-lhe o status de cidadão e dono do próprio destino.
Segundo Manoel F Filho, a finalidade da Declaração Francesa é “proteger os direitos do homem contra os atos do Governo (...). O objetivo imediato é de caráter pedagógico: instruir os indivíduos de seus direitos fundamentais, ‘recordando-os’ deles”. (FERREIRA FILHO, 1999, pág. 22). Expressava a luta da liberdade e propriedade individual da burguesia ascendente contra os privilégios da nobreza e do clero. Terminando o Absolutismo, dá início a um Estado de Direito, marcando o desenvolvimento dos direitos fundamentais.
A Declaração de Virgínia protege a propriedade, a liberdade e a vida como bens maiores, e separa Estado e Igreja, cada um com atividades distintas. Assegura o direito individual de procurar e obter a sua felicidade.
Émile Durkhein, ao realizar um estudo sobre a sociedade industrial do século XIX, chegou à conclusão de que os laços que prenderiam os indivíduos uns aos outros nas mais diferentes sociedades seriam dados pela solidariedade social, sem a qual não haveria uma vida social. A solidariedade social se divide em mecânica e orgânica e se dá a partir do consenso entre a consciência individual e a coletiva, sendo esta responsável pela formação dos nossos valores morais. A soma da consciência individual com a coletiva forma o ser social.
A sociedade em sua fase primitiva é um exemplo de solidariedade mecânica, os indivíduos que a integravam compartilhavam dos mesmos valores sociais, tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais