Sociologia
Europa, final da Idade Média, crise do Modo de Produção Feudal. Classicamente, se diz que o Modo de Produção entrou em contradição com os interesses das Forças Produtivas. Naquele caso, embora a densidade demográfica crescesse assustadoramente, de nada adiantava produzir mais porque o excedente não iria para aqueles deles necessitados; iria engordar ainda mais os cofres da Nobreza.
O capitalismo era como um pequenino câncer que surgiu no final da sociedade feudal. Foi crescendo, crescendo e hoje, a burguesia e seus interesses comerciais se sobrepõem ao ser humano numa infecção que contamina todo o planeta.
Era fundamental reorganizar a sociedade de maneira a que os novos donos da riqueza fossem também os donos do poder. Surge uma nova religião para reforçar uma ética mais consentânea com os tempos cambiantes: surge o protestantismo, que nada mais era do que uma das principais divisões do cristianismo.
Evidentemente era necessário que a burguesia também produzisse uma teoria em defesa de seus pontos de vista e poucos foram tão brilhantes quanto o positivismo.
Era necessário esquecer a “filosofia negativa” e criar uma filosofia capaz de compreender o social com tanta precisão quanto a matemática ou a física – que hoje sabemos também serem imprecisas. Comte pregava a necessidade de “libertar o conhecimento social de toda a ingerência filosófica”, como se isso fosse possível... Mas... Se o fosse? Seria desejável?. Comte e seus discípulos criaram um sistema “científico” voltado a conciliar o inconciliável: a Luta de Classes. Olvidando totalmente a existência concreta de interesses antagônicos na Sociedade Burguesa, a Luta de Classes, busca integrar a todos em torno do ideal ou meta burguesa – “integralismo”, por sinal, tem esta raiz... –; crescendo por etapas ou degraus seria possível chegar-se a uma precisão “científica”, não filosófica, acerca da sociedade e do ser do homem.
No século V a.C, havia uma corrente filosófica, chamada