Sociologia

Durkheim (1858-1917) parte da ideia de que o indivíduo é produto da sociedade. A primeira regra fundamental é considerar os fatos sociais como coisas. Durkheim define coisas dizendo que “[...] as coisas sociais só se realizam através dos homens; elas são um produto da atividade humana” (DURKHEIM, 1999, p. 18). E que a questão da ordem social seria uma preocupação constante.
Ele acreditava que a raiz dos problemas de seu tempo não era de natureza econômica, mas sim uma certa fragilidade da moral da época em orientar adequadamente o comportamento dos indivíduos. Para ele, seria de fundamental importância encontrar novas ideias morais capazes de guiar a conduta dos indivíduos.
Esta situação fazia com que a sociedade industrial mergulhasse em estado de anomia, ou seja, experimentasse uma ausência de regras claramente estabelecidas. Para Durkheim, a anomia era uma demonstração contundente de que a sociedade encontrava-se socialmente doente.
O questionamento do como surgiu o cenário atual e suas implicações, são esclarecidas por Durkheim que salientava: o indivíduo, ao nascer, já encontra pronta e constituída a sociedade. Assim, o direito, os costumes, as crenças religiosas, o sistema financeiro foram criados não por ele, mas pelas gerações passadas, sendo transmitidos às novas através do processo de educação. Juntamente, com toda herança herdada pelas gerações passadas, recebemos as consequências da euforia, do crescimento econômico e industrial, além de todo progresso tecnológico, que sacrificou a natureza pelo seu descuido.
Disposto a restabelecer a “saúde” da sociedade, Durkheim insistia que seria necessário criar novos hábitos e comportamentos no homem moderno, visando ao “bom funcionamento” da sociedade. Atualmente, isto se repete pela necessidade de cuidar dos hábitos da sociedade para não destruir totalmente o planeta, educar o indivíduo para novos hábitos sociais.
Durkheim, já sabia da necessidade de incentivar a moderação dos interesses econômicos,