SOCIOLOGIA
As transformações econômicas, políticas e culturais ocorridas no século XVIII, como as Revoluções Industrial e Francesa, colocaram em destaque mudanças significativas da vida em sociedade com relação a suas formas passadas, baseadas principalmente nas tradições.
A Sociologia surge no século XIX como forma de entender essas mudanças e explicá-las. No entanto, é necessário frisar, de forma muito clara, que a Sociologia é datada historicamente e que o seu surgimento está vinculado à consolidação do capitalismo moderno.
O surgimento da Sociologia prende-se em parte aos desenvolvimentos oriundos da Revolução Industrial, pelas novas condições de existência por ela criada. Mas uma outra circunstância concorreria também para a sua formação. Trata-se das modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento, originada pelo Iluminismo. As transformações econômicas, que se achavam em curso no ocidente europeu desde o século XVI, não poderiam deixar de provocar modificações na forma de conhecer a natureza e a cultura.
Augusto Comte (1798 – 1857) em unificar vários estudos relativos as ciências humanas em apenas um só. A linha de pensamento de Comte é denominada positivismo. O positivismo se baseou no afastamento radical de teologia ou metafísica da existência humana, afirmando que toda vida humana tinha passado pelas mesmas fases históricas distintas e que, se o indivíduo pudesse compreender esse progresso, poderia resolver os problemas sociais.
Max Weber (1864 – 1920) teve uma linha de pensamento mais aproximada de Durkheim, onde os dois estudiosos defendiam a objetividade em relação ao método científico. No entanto, Durkheim se preocupava com a análise objetiva da sociologia, Weber pretendia tomar a compreensão da ciência, diferenciando também da análise crítica de Marx. Weber foi importante no sentido de direcionar as ciências sociais para a imparcialidade, passo fundamental para o surgimento do sociólogo como profissão.
Karl Marx (1818-1883) foi um