Sociologia
Hobbes alega que os seres humanos são essencialmente maus e viviam no Estado de natureza, numa guerra de todos contra todos. Assim, para que essa guerra acabasse, ele estabeleceu um contrato(ou pacto) social, o Leviatã.
O contrato social, para Hobbes, é a troca do estado de natureza, o estado anarquico, e de parte de nossa liberdade pela segurança que o Estado soberano pode nos proporcionar. Você cede parte de sua liberdade para viver sob leis, regidas por Estados soberanos, e recebe proteção, para que outro não lhe tire o que é seu e para que a lei se cumpra.
Ele estabelece três leis naturais:
-Primeira: "procurar a paz, e segui-la".
-Segunda: "Faça aos outros o que queres que te façam a ti".
-Terceira: "Os homens têm de cumprir os pactos que celebrarem. (...) Nesta lei natural assenta-se a fonte e a origem da justiça".
Rousseau:
Rousseau expõe a necessidade e o porquê de o homem nascer livre, mas sendo a liberdade o maior bem que pode ter sua perda significa a renúncia à qualidade de homem e aos direitos do mesmo.
Rousseau recusa como motivo para a abstenção da liberdade, a não ser que o mais forte a transforme em direito, mas isso não seria aceito por todos e nem se perpetuaria. As convenções então seriam a base de toda autoridade legítima entre os homens, sendo a melhor de suas formas a renúncia por parte de todos de suas liberdades e de seus direitos, pois se submetendo cada um a todos, não se submete a ninguém em específico. Essa associação teria por fim conservar a todos os homens, que se unindo comporiam um corpo moral e coletivo.
Rousseau afirma que as leis só servem quando em mãos de bons governos, e o estado social só é bom aos homens quando não há um grande desnível de propriedade entre eles, nenhum homem deve ser pobre o suficiente para precisar vender-se, nem rico o suficiente para poder comprar outro que se venda.