Sociologia
falar da família brasileira é excluir famílias geradas sem o padrão imposto pela sociedade
fascismo
O desfecho trágico do filme mostra, em uma excelente metáfora, as consequências do pensamento fascista, e como o mesmo se manifesta nas pessoas.
O fascismo não é obra de outras pessoas.
“Vocês trocaram sua liberdade pelo luxo de se sentirem superiores. Todos vocês teriam sido bons nazi-fascistas. Certamente iriam vestir uma farda, virar a cabeça e permitir que seus amigos e vizinhos fossem perseguidos e destruídos. O fascismo não é uma coisa que outras pessoas fizeram. Ele está aqui mesmo em todos nós. Vocês perguntam: como que o povo alemão pode ficar impassível enquanto milhares de inocentes seres humanos eram assassinados? Como alegar que não estavam envolvidos. O que faz um povo renegar sua própria história? Pois é assim que a história se repete. Vocês todos vão querer negar o que se passou em “A onda’. Nossa experiência foi um sucesso. Terão ao menos aprendido que somos responsáveis pelos nossos atos. Vocês devem se interrogar: o que fazer em vez de seguir cegamente um líder? E que pelo resto de suas vidas nunca permitirão que a vontade de um grupo usurpe seus direitos individuais. Como é difícil ter que suportar que tudo isso não passou de uma grande vontade e de um sonho”.
O filme aponta como pessoas comuns são influenciadas por pessoas comuns, com apenas um diferencial: o poder de convencimento. Nesse filme, se prestarmos atenção em sua mensagem, observamos que poderia ter sido qualquer um, e mais, Hitler não pode, de jeito algum, ser acusado sozinho de todas as barbaridades que ocorreram. As pessoas seguiam um líder, motivadas por ele e influenciadas pelo contexto histórico vivido por todos, aderiram à causa da supremacia ariana. Não devemos criticar e sim compreender os fatos, com isso, não estou defendendo Hitler, estou dizendo que ele não foi o único e exclusivo culpado pelas mortes ocorridas.
‘A onda’ [The wave], foi