Sociologia
Conforme o Autor Durkheim (1858 – 1917), este defendia que o homem não influencia a sociedade, pelo simples fato do mesmo ser inserido e obrigado a seguir normas impostas por esta sociedade, onde estas normas independem deste homem, de modo que este venha a pensar de forma contrária, não seria tratado como parte de tal sociedade.
Podemos afirmar que a sociedade é que faz o homem, sem precisar olhar tão distante, encontramos alguns exemplos de que o indivíduo é totalmente dependente da sociedade para coexistis.
A chegada dos portugueses ao Brasil, onde estes com seus hábitos e crenças, encontraram um povo despido e sem pudor. As tribos indígenas atuais, a maior parte delas, foram convertidas à cultura Europeia, hoje vemos índios vestidos e muitas tribos já não falam mais seus dialetos e sim utilizam como língua o “português” que o Cabral trouxe consigo.
No campo de pesquisa há outro exemplo que confronta a ideia de viver em sociedade. Em 1920 foram encontradas 02 (duas) crianças chamadas Amala e Kamala, estas conhecidas como meninas-lobo, pois habitaram desde o início da vida em meio a estes animais selvagens, não trazendo consigo características de um ser socializado. Um Reverendo chamado Singh, levou as crianças para um orfanato, onde deu início a um processo de socialização. Elas não falavam, não sorriam, andavam de quatro, uivavam para a lua e sua visão era melhor a noite do que de dia. Amala morreu com 1 (um) ano e 6 (seis) meses de idade, devido a adaptação dolorosa do abrigo, como ela não tinha a alimentação que estava acostumada (carne crua e podre), esta não resistiu. Sua irmã, a Kamala, viveu por 8 (oito) anos, precisou de 6 (seis) anos para aprender a andar, a mesma antes de morrer, só tinha o vocabulário de 50 (cinquenta) palavras. Há outros que afirmam que o homem faz a sociedade, em alguns momentos sim, pois se não houve um agrupamento de pessoas, não há sociedade,