Sociologia
A década de 20, porém, foi marcada por um aumento da capacidade de produção em várias áreas, em particular nas de energia, cimento e aço, elevando-se também a importação de bens de capital. Aquela década deixou de registrar mudanças estruturais de vulto (exceto a decorrente da crise de 1929), mas proporcionou as bases para a industrialização subsequente baseada na substituição de importações.
O desempenho econômico do Brasil na década seguinte foi bastante razoável, a despeito da crise de 1929/1932. As substituições de importações ampliaram-se, e a economia começou a voltar-se gradualmente para o setor interno. No início do período, a industrialização baseou-se em certa capacidade ociosa acumulada no final da década de 20; mas, em seguida, processou-se uma clara expansão da base industrial, emergindo novos setores, como os de metalurgia e química. No período 1930/1940, ao lado dos novos setores industriais, verificou-se a expansão do comércio, dos meios de transporte e um certo redirecionamento da economia de fora para dentro.v
A década de 40 e, mais particularmente, a Segunda Guerra Mundial vieram acelerar sobremaneira o processo acima descrito. As dificuldades de importação acabaram por proteger inúmeros setores da indústria nacional. A economia passou a crescer a taxas muito altas (4,8% ao ano), destacando-se o setor industrial com um crescimento anual de 7,2%.
Esse crescimento prosseguiu na década de 50, de modo que, no final do período, a maior parte do mercado interno já era suprida com bens produzidos no próprio país, complementando-se assim o ciclo de substituição de importações de bens de consumo e iniciando-se (de modo acelerado) a