No texto “Herança Familiar Desigual e Suas Implicações Escolares”, os autores por meio da teoria de Bourdieu, vem discutir a questão da herança cultural familiar como um fator diferencial para o indivíduo no seu destino do sistema escolar. Este capítulo tem como objetivo fazer uma análise sobre a constituição diferenciada dos sujeitos segundo sua origem social e familiar, e suas repercussões no plano das atitudes e comportamentos escolares. Para Bourdieu, cada indivíduo é caracterizado pela sua bagagem social herdada .Essa bagagem inclui, certos componentes objetivos, externos ao indivíduo. É claro observar quem detêm mais de capital cultural tem um desempenho escolar melhor em relação a que não possui capital. Em virtude disso, a posse do capital cultural facilitaria a aprendizagem dos conteúdos e dos códigos que a escola veicula e sanciona. Bourdieu ainda coloca que termos herdados da família como os conhecimentos cultos facilitariam o aprendizado escolar. De certo modo Bourdieu aborda que se encontra num grupo social que tem mais capital seja ele econômico, cultura , social e simbólico tem mais facilidades de está em um sistema de ensino melhor. É importante salientar aquele indivíduo que herda a profissão de seu pai como, por exemplo, a de advogado tem mais chances de vencer na vida, pois já se encontra numa posição social boa, ou seja, a lei é de quem tem mais , logo, o indivíduo que se encontra na classe dominada tem menor chance de conquistar uma posição social melhor, mas isso está de acordo com Bourdieu .Pode-se chamar de processo de “Translação Global das Distâncias”. Também relata que o malthusianismo seria a melhor forma para as classes médias reduzir esse distanciamento entre as classes dominantes. Portanto, Bourdieu contrasta, de qualquer forma, as frações dominadas. As primeiras seriam propensas a um investimento escolar mais intenso, visando o acesso às carreiras mais longas e prestigiosas do sistema de ensino. Já as últimas tenderiam a buscar na