Sociologia
A modernidade é definida como um período ou condição largamente identificada pelas ideias iluministas e pela revolução industrial. O iluminismo mobilizou o poder da razão no mundo, a fim de reformar a sociedade e todo o conhecimento herdado do período medieval, desconstruindo todo pensamento originário da Idade Média. As capacidades humanas, para os iluministas, eram capazes de mudar o mundo através do engajamento político-social. Junto com essa corrente, houve também a revolução cientifica do século XVII, baseada nos modelos mecanicistas e marcada por tentativas de importação do modelo de estudo dos fenômenos físicos para a compreensão dos fenômenos humanos e culturais. Podemos citar a Revolução Francesa como maior movimento baseado nos ideais iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade.
Outra revolução muito importante para compreendermos a modernidade é a Revolução Industrial. Neste contexto é importante explicitarmos que anteriormente, a atividade produtiva era no modo de manufatura. Esses trabalhos eram feitos em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam todas ou quase todas as etapas do processo produtivo. Agora já após a Revolução industrial, os artesãos perderam todo esse controle sobre seus produtos. Com a implementação de máquinas, o trabalhador se torna um trabalhador alienado, não consciente de seu trabalho na fábrica. Seu trabalho é puramente mecanicista e reduzido, não tendo consciência do produto final e não se identificando com ele. Tal fenômeno aparece muito bem no filme Tempos Modernos e também no filme Daens: Um Grito de Justiça. Eram frequentes também crianças, além de homens e mulheres, trabalharem em situações degradantes. Os acidentes de trabalho também aconteciam, principalmente com as crianças, que não tinham a mesma técnica que os adultos, o que resultou em deformações e mortes no ambiente de trabalho. A jornada