Sociologia
Nair Floresta Andrade Netaa, Emilio García Garcíab, Isabel Santos Gargalloc a Professora Assistente de Espanhol/LE da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Mestre em Ensino do Espanhol como Língua Estrangeira (Universidade de Alcalá-UA), Madrid - España, e-mail: nairandrade@hotmail.com b Professor Titular de Psicologia Básica da Universidade Complutense de Madrid (UCM), Madrid - Epanha, e-mail: emiliogar@uol.com.br c Professor Titular de Psicologia Básica da Universidade Complutense de Madrid (UCM), Professora Dr.ª Titular do Departamento de Didática da Língua, da Universidade Complutense de Madrid (UCM). Madrid - Espanha, e-mail: isabelsantosg@hotmail.com
Resumo
O conceito de Inteligência Emocional surgiu em 1990, proposto pelos pesquisadores Peter Salovey e John Mayer. No entanto, tornou-se conhecido mundialmente após a publicação do livro Inteligência Emocional, em 1995, por Daniel Goleman. Desde então, além do interesse popular gerado, o construto também provocou certo “rebuliço” no âmbito científico. Para compreender alguns aspectos dessa polêmica, a primeira parte deste artigo apresenta uma aproximação teórica ao novo construto, relacionando-o com perspectivas teóricas acerca da inteligência e da emoção, situando a inteligência emocional no bojo das propostas alternativas à definição e compreensão clássica da inteligência humana. A segunda parte apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa, divulgado no I Congresso de Inteligência Emocional (realizado em 2007, Málaga-Espanha), que consistiu em analisar sistematicamente uma parte da produção acadêmica proveniente dos cursos de pós-graduação stricto sensu (Mestrado Profissional, Mestrado Acadêmico e Doutorado) do Brasil, para averiguar que interesse científico o construto da Inteligência Emocional despertou no âmbito