sociologia o trabalho - recursos humanos

No filme que observámos na aula, “Recursos Humanos” (“Ressources Humaines”), de Laurent Cantet, podemos observar vários aspetos falados nas aulas de Sociologia do Trabalho e das Organizações.
Segundo a minha perceção do filme, este relaciona-se muito com o Fordismo de Henry Ford. Como vi no filme, os trabalhadores da fábrica tinham uma profissão muito monótona e mecanizada. Estes trabalhadores estavam todo o dia no mesmo sítio, a fazer sempre o mesmo trabalho, só parando para almoçar e no final do dia. Estes homens e mulheres tinham uma grande pressão sobre si pois estavam constantemente a ser pressionados para fazer o seu trabalho o mais depressa possível para assim se obter uma grande produção diária.
O filme mostra um jovem estagiário que vai estagiar para a fábrica onde o pai trabalha. Ele iria estagiar na área de recursos humanos, enquanto que o pai era apenas um funcionário do setor secundário, ou seja, um trabalhador industrial, isto por transformar matéria-prima em produtos acabados ou semiacabados através de uma simples tarefa que este tinha de executar durante todo o dia.
De acordo com as correntes teóricas estudadas nas aulas podemos comparar esta fábrica a uma vertente teórica de Henry Ford, ou seja, com o Fordismo, onde a principal característica era a Linha de Montagem na qual os trabalhadores para realizarem o seu trabalho não precisam de sair do mesmo lugar enquanto o trabalho vem ter com eles, tal como acontecia na fábrica do filme, pois, tal como já referi, os trabalhadores estavam todos os dias no mesmo sítio com uma máquina onde só tinham de colocar peças para depois sair a matéria-prima.
Esta forma de trabalhar Fordista, tornou a produção industrial muito mais eficiente e económica mas em contradição, quem sofria com isso eram os trabalhadores, pois embora a linha de montagem tenha tornado a produção industrial muito mais eficiente e económica, o efeito positivo não foi a todos os níveis. Os trabalhadores só tinham apenas uma função na