Sociologia e antropologia
A economia, nas sociedades antigas, não trocavam apenas bens e riquezas, que são considerados hoje em dia bens úteis economicamente, mas sim banquetes, riquezas, serviços militares, mulheres, crianças, danças, festas, feiras e etc. Nessas civilizações antigas as trocas e os contratos eram feitos através de presentes que na maioria das vezes eram de forma voluntária. Estas prestações eram obrigatórias e sua omissão tinha como pena a guerra privada ou pública. Muitas tribos nesse periodo, como no norte dos EUA que viviam sempre em banquetes no inverno, possuia uma grande rivalidade entre tribos, chegando a batalhar até a morte se necessário. Em vários lugares como a África, America do Sul, e alguns pontos da America do Norte a troca de produtos entre famílias e clãs era tido na sua forma mais elementar. No entanto, em outras regiões as trocas eram feitas de formas intermediárias com uma enorme rivalidade entre elas. As sociedades polinésias não possuiam elementos como a rivalidade, distruição e combate entre clãs, diferentemente da Melanésia. Alguns autores diziam, que as sociedades antigas tinha uma espécie de sistema de troca, ou melhor, de dar presentes que devem ser trocados ou retribuidos. Por exemplo, troca-se peixe por aves em conserva. Assim, aceitar algo de alguém é aceitar algo de sua essência espiritual, de sua alma. A prestação total, que essa civilizações utilizavam não implica somente a obrigação de retribuir os presentes revebidos, mas supõe duas outras igualmente importantes: a obrigação de dar e a obrigação de receber. A primeira compreende de que maneira os homens passaram a trocar produtos , já a segunda o não receber,ou melhor, recusar equivale a declarar guerra, recusar uma aliança entre tribos. As trocas de presentes entre os homens, incitam os espíritos dos mortos, os deuses, as coisas, os animais, a natureza, a serem “generosos para com eles”. A troca de presentes