Sociologia e admistraçao revoluçao cientifica
A sociologia propriamente dita é fruto da Revolução Industrial, e nesse sentido é chamada de "ciência da crise" - crise que essa revolução gerou em toda a sociedade européia. Ela é fruto de toda uma forma de conhecer e pensar a natureza e a sociedade, que se desenvolveu a partir do século XV, quando ocorreram transformações significativas como a expansão marítima, reformas protestantes, a formação dos Estados nacionais, as grandes navegações e o comércio ultramarinho, bem como o desenvolvimento científico e tecnológico que desagregaram a sociedade feudal, dando origem à sociedade capitalista. No séc.XVI, desenvolve-se um outro movimento, o da Reforma Protestante que propicia uma tendência que contribuiu de modo significativo para a valorização do conhecimento racional. Com essa nova maneira de se relacionar com as coisas sagradas, há também um outro movimento no sentido de analisar o universo de outra forma. A razão passa a ser soberana e é colocada como elemento essencial para se conhecer o mundo. Essa nova forma de conhecimento da natureza e da sociedade, na qual a experimentação e a observação são fundamentais, aparece nesse momento, representada pelo pensamento e pelas obras de diversos pensadores, entre os quais Nicolau Maquiavel, Galileu Galilei, Thomas Hobbes, Francis Bacon, René Descartes. Outros dois, farão a ponte entre esses novos conhecimentos e os que se desenvolverão no séc. seguinte: John Locke e Isaac Newton.
No séc.XVIII, a burguesia comercial, torna-se uma classe com muito poder, devido, na maior parte das vezes, às ligações que mantinha com os monarcas, em questões econômicas. O capital mercantil vai se expandindo em diversos ramos de atividade. Ao se desenvolver a manofatura, torna-se necessário o desenvolvimento de novas técnicas de produção. Surgem máquinas de tecer, descaroçar algodão, bem como a aplicação industrial da máquina a vapor.
Aparece aí o fenômeno chamado de maquinofatura. O trabalho antes