sociologia urbana

3966 palavras 16 páginas
Individualismo, marxismo e a Revolução
Industrial
Por Ludwig Von Mises

No século XIX, os liberais enfatizavam a importância do indivíduo. Naquela época, eles consideravam o desenvolvimento e a soberania do indivíduo como o mais importante fenômeno da era. "Indivíduo e individualismo" era o slogan liberal da época. E os reacionários já haviam atacado essa posição ainda no início do século XIX.
Os racionalistas e os liberais do século XVIII afirmavam que o que era necessário era a existência de boas leis. Costumes antigos que não podiam ser justificados pela racionalidade deveriam ser abandonados. A única justificativa para uma lei era ver se ela era ou não capaz de promover o bem-estar social das pessoas. Em vários países, os liberais e os racionalistas clamavam por constituições escritas, pela codificação de leis, e pela criação de novas leis que permitiriam o pleno desenvolvimento das aptidões da cada indivíduo.
No entanto, surgiu uma reação a essa ideia, especialmente na Alemanha, onde o jurista e historiador Friedrich Karl von Savigny (1779 — 1861) era muito ativo. Savigny declarou que as leis não podem ser escritas por homens; as leis são desenvolvidas de alguma maneira mística pela alma da toda a unidade. Não é o indivíduo quem pensa; é a nação — ou uma entidade social qualquer — quem utiliza o indivíduo unicamente para a expressão dos próprios pensamentos dela. Essa ideia foi muito enfatizada por
Marx e pelos marxistas. Sob esse aspecto, os marxistas não eram seguidores de Hegel, cuja principal noção sobre evolução histórica envolvia uma evolução rumo à liberdade do indivíduo.
Do ponto de vista de Marx e Engels, o indivíduo era uma coisa desprezível e insignificante aos olhos da nação. Marx e Engels negavam que o indivíduo tivesse alguma função na evolução da história. De acordo com eles, a história caminha por conta própria. As forças produtivas materiais progridem independentemente, sem nenhuma relação com os desejos e vontades

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