Sociologia: Teorias e sociologos
Na visão de Max Weber, a função do sociólogo é compreender o sentido das chamadas ações sociais, e fazê-lo é encontrar os nexos causais que as determinam. Para Weber, a ação social é aquela que é orientada ao outro.
Nos conceitos de ação social e definição de seus diferentes tipos, Weber não analisa as regras e normas sociais como exteriores aos indivíduos. Para ele as normas e regras sociais são o resultado do conjunto de ações individuais. Na sua concepção o método deve enfatizar o papel ativo do pesquisador em face da sociedade.
1. Ação social racional com relação a fins, na qual a ação é estritamente racional. Toma-se um fim e este é, então, racionalmente buscado. Há a escolha dos melhores meios para se realizar um fim;
2. Ação social racional com relação a valores, na qual não é o fim que orienta a ação, mas o valor, seja este ético, religioso, político ou estético;
3. Ação social afetiva, em que a conduta é movida por sentimentos, tais como orgulho, vingança, loucura, paixão, inveja, medo, etc., e
4. Ação social tradicional, que tem como fonte motivadora os costumes ou hábitos arraigados.
Emile Durkheim (Coerção Social)
Durkheim demonstra que os fatos sócias têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada individuo em particular. Ele atribui características que caracterizam os fatos socias, sendo o primeiro a Coercitividade, onde os indivíduos são obrigados a se conformarem com as regras, valores sociais e normas vigentes, através do constrangimento e independente de suas vontades e escolhas. O segundo ponto trata-se da Exterioridade, onde independente de vontades individuais, um determinado fenômeno sócia atua sobre o indivíduo. E por fim, o terceiro ponto trata-se da Generalidade, onde a manifestação de um fenômeno social permeia toda sociedade. Um fato social reconhece-se pelo seu poder de coação externa que exerce ou é suscetível de exercer sobre os indivíduos; e a