Sociologia resumo trab
Hunt, E.K; Sherman, H.J. História do pensamento econômico. 24 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. Pag. 53 a 69. |
Capítulo: O Liberalismo Clássico e o Triunfo do Capitalismo Industrial. |
A Revolução Industrial trouxe um progresso material inegável ao homem, mas trouxe também uma série de consequências sociais negativas, entre as quais estão o desemprego e todos os desdobramentos sociais a ele ligados: exploração do trabalho infantil e feminino, formação de favelas, violência urbana, etc. Adam Smith através do liberalismo econômico, defende a propriedade privada dos meios de produção, a divisão local e internacional do trabalho, a e a transformação da força de trabalho em mercadoria, cujo preço depende do mercado. Assim, para o liberalismo econômico, como o valor de uma mercadoria depende da quantidade de trabalho nela embutida, a remuneração pelo trabalho deve ser baixa, “para não encarecer o preço final da mercadoria”.
Este capítulo mostra que, no período de transição do século XVIII para o século XIX, algumas mudanças no setor econômico da Inglaterra deram origem a transformações importantes e significativas que favoreceram a expansão da visão individualista, que era característica marcante do liberalismo clássico e tornou-se a base do capitalismo O liberalismo clássico se baseava em quatro pressupostos da natureza humana. Os de que todo homem é egoísta, frio e calculista, essencialmente inerte e atomista. Esses quatro pressupostos podem ser explicados da seguinte maneira: egoísta por que, segundo Bentham, o homem é movido pelo desejo de buscar o prazer e de evitar a dor.
Um fato importante nas doutrinas do liberalismo clássico se encontra no Credo econômico um dos Princípios fundamentais, onde os homens deveriam dispor de liberdade para dar vazão aos seus impulsos egoístas, o que implicava a supressão dos mecanismos de controle e coerção impostos pela sociedade, exceto os dispensáveis, sua