SOCIOLOGIA - RESENHA DO LIVRO A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE
A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE
PARTE III – A Sociedade como Realidade Subjetiva Resenha crítica do livro “A Construção Social da Realidade”, escrito pelos autores Peter L. Berger e Thomas Luckmann, da página 173 a 195.
A partir do momento que nascemos e somos expostos ao mundo, também somos introduzidos a uma sociedade, aos quais seguimos os princípios e imposições perante o mundo.
Entretanto, sabemos que cada indivíduo passa a ser membro da sociedade, pois nasce com certa predisposição a ela. Claro que é apenas predisposição, não quer dizer que este indivíduo permanecerá nela para o resto da vida.
A partir do momento que temos contato com outro ser, sabemos que estamos não apenas no mesmo mundo, mas que participamos do “eu pessoa” de cada indivíduo, ativamente ou parcialmente, que mantemos contato.
A socialização primária é o primeiro ambiente a que cada indivíduo é introduzido e pertencente. É desenvolvida na infância e o indivíduo se torna um membro da sociedade. A primeira coisa que acontece é a formação da identidade.
Os papéis das pessoas que o cercam, como pai, mãe, irmãos, tios, são fundamentais para a formação da identidade de cada indivíduo. Seus princípios, conceitos sobre ética de convivência em sociedade e tudo o que contribui para sua formação.
A identidade está associada ao que de fato cada indivíduo se torna ao nascer. Porque ele passa a ter nome e sobrenome, depois que cresce assume deveres e condições, e constrói um mundo para si.
A socialização secundária é a que o indivíduo passa a participar de acordo com os ambientes a que é submetido. É um processo que introduz o indivíduo já socializado em novos grupos da sociedade. É dentro desses grupos que se dá a socialização secundária. O indivíduo agora começa a interiorizar conceitos próprios àquele grupo em que ele tem que viver, trabalhar, estudar ou até mesmo se divertir.
Ao contrário da socialização primária, onde o indivíduo aceitava tudo passivamente