Sociologia no novo testamento
A Sociologia pertence a um grupo do que se convencionou chamar por Ciências Sociais. Ao lado de Ciências como a Economia, Antropologia, Ciência Política, História, dentre outras, procura pesquisar e estudar o comportamento social humano em suas mais variadas formas de organização e conflito, que genericamente, poderíamos dizer seja o seu objeto de foco.
Não há uma divisão exata entre o objeto destas Ciências, os complexos fenômenos da vida em grupo e em sociedade; freqüentemente utiliza-se de conceitos que perpassam por todas elas. No entanto, cada uma possui métodos, buscas e objetos específicos.
Há milhares de anos procura-se compreender a vida em grupo. Várias foram as maneiras inventadas pela raça humana, desde a fantasia e a imaginação, fruto de uma postura mítica, passando pela Filosofia e pela dogmática religiosa. Não é raro encontrarmos, ainda hoje, presentes em determinados grupos sociais, heranças destas posturas milenares que visavam mais, propor ou impor normas para uma sociedade ideal, do que a pesquisa e o estudo propriamente ditos.
Depois de tantas tentativas de compreender a realidade surge, no século 19, a Sociologia. Foi creditado a Augusto Comte (1798-1857) a invenção e o uso pela primeira vez da palavra, em seu curso de Filosofia Positiva, em 1839. No entanto, foi com Émile Durkheim (1858-1917) quem conquistou para ela o status de Ciência, academicamente reconhecida.
Hoje, poderíamos dizer que existem duas grandes escolas do pensamento sociológico: o Estrutural-Funcionalismo e a do Conflito.
A escola Funcionalista, de forte inclinação Durkheiminiana, entende que a sociedade se assemelha a um organismo humano-biológico, ou seja, se uma das partes deste corpo (órgãos) não está bem, o todo também não estará bem. Está implícito aí que todos os participantes de uma sociedade devem agir do mesmo modo, as normas devem ser compartilhadas por todos. Quem eventualmente não agir como o restante do grupo age é