Sociologia no Brasil
A Sociologia no Brasil antecedentes históricos
Por volta do séc. XIX, a sociologia surge juntamente com a emergência do capitalismo moderno.
A sociedade brasileira, por sua vez, estava desorganizada para a transformação do capital na sociedade urbano-industrial e essa transformação implicou a consolidação da “liberdade” para os escravos, a livre-concorrência para os comerciantes e o inicio de uma fase de convulsão social.
Do séc. XIX em diante, a burguesia brasileira começa a ganhar primazia na condução econômica, política e cultural do país.
No fim do séc. XIX, a modernização do país passa a ser importante para a burguesia emergente.
Ela necessita de um saber mais pragmático que não estivesse vinculado à herança colonial.
Por essa razão, organiza-se um movimento para modificar a cultura e orientar o pensamento social.
Surge estudos históricos, críticas literárias e análises de caráter precocemente sociológicos.
Os sertões de Euclides da Cunha.
Escola do Recife – primeiro lugar que intelectuais brasileiros começaram a visualizar as questões entre indivíduos e sociedades.
E no Nordeste que esse grupo começa a desenvolver um olhar sociológico sobre a sociedade.
Como eles não têm formação sociológica, mas na ciência jurídica, a análise desses autores não será considerada dentro dessa ciência propriamente dita.
Referência da Escola do Recife é
Tobias
Barreto
–
um olhar contextualizado dos conflitos e contradições sociais.
A influência dos clássicos na sociologia brasileira
Émile Durhkeim, Max Weber, e Karl Marx.
Max Weber (1864-1920) – conceitos usados para analisar a sociedade, ação social e tipo ideal. Para Weber, o fenômeno da sociedade é complexo porque a sociedade é diversificada e entrelaçada a várias ações e a várias relações sociais. A sociologia weberiana vai influenciar grandes pensadores no