sociologia jurídica - análise tropa de elite 2
O filme Tropa de Elite 2 é uma obra de ficção, mas que para o espectador, é baseada em fatos reais. Retrata uma triste e verdadeira realidade, não somente do Rio de Janeiro/RJ, mas de todo país. Questão esta referente, principalmente, a improbidade administrativa (corrupção). Tal posicionamento é evidentemente debatido no filme, quando políticos usam o sistema de segurança pública para satisfazerem interesses próprios. Como o Estado é detentor do monopólio do uso legítimo da força física como forma de coerção/coação, os políticos usam de tal direito para corromper e manipular a máquina eleitoral.
De acordo com a escola criminológica clássica, temos que o criminoso é quem escolhe o crime, tendo livre arbítrio. Esse criminoso é mau, vagabundo, e consequentemente a sociedade é vítima. Direito penal é visto como bom, duro e severo. No filme em questão, tal escola é vista de maneira incessante, onde o próprio Tenente Coronel Nascimento diz no filme que “bandido bom é bandido morto”. Após uma de suas atuações no presídio de segurança máxima, Bangu I, o Ten. Cel. Nascimento foi ovacionado pelos clientes de um restaurante, se caracterizando assim o fato de que a população também segue o lema “bandido bom é bandido morto”.
No que tange a escola criminológica crítica, um ator se baseia muito nela, que é o professor Fraga (que posteriormente se tornou deputado estadual). Fraga defendia que a prisão torna as pessoas piores, e que os presos sempre foram miseráveis, não tiveram chance à educação e estavam ali trancados e esquecidos nos presídios em condições inimagináveis, controlados por uma polícia com forte tendência a corrupção. A escola crítica, que conta com forte apoio acadêmico mas pouquíssimo apoio popular considera exatamente isso, que o indivíduo não tem escolha, que é pré-determinado ao crime, devido a sua condição social ao longo da vida.
Já a escola criminológica positiva,