Sociologia - interação social e papéis sociais.
Interacção social: mecanismos usados pelos agentes sociais para comunicarem entre si num determinado espaço e tempo.
Interacção focada: não existe conversação, comunicação não verbal. Ex: dois jovens a olharem-se mutuamente. Interação não focada: não existe verbalização nem contacto visual. Ex: conjunto de pessoas que partilham o elevador. Interação à distância: comunicação verbal, quer oral, quer escrita. Ex: grupo de adolescentes que convivem uns com os outros e ao mesmo tempo mandam mensagens.
É através da comunicação e da linguagem que existe vida social e que cada um se reconhece como diferente dos demais.
Erving Goffman
(Sociólogo co-fundador da corrente designada por interaccionismo simbólico)
Erving elegeu a vida quotidiana e as suas rotinas como objetivo legítimo da análise sociológica. Situa o seu estudo nos papéis sociais, dos quais se exprimem e individualizam as personalidades dos atores sociais.
George Herbert Mead
(Cientista Social)
George deferiu o poder construtivo do outro generalizado: é algo imaginado, ou seja, traduz-se através do que a sociedade observa e controla de cada um. Acabamos assim por moldar os nossos comportamentos através das expetativas criadas pela nossa classe social.
O espaço de interação
Existem três entidades fundamentais para o estudo do tipo ideal da interação social.
Seguindo o modelo dramatúrgico – segundo Goffman – existem: - Os dois atores/personagens; - A audiência/público.
Cada ator tem como tarefa a gestão da sua apresentação pública, cabendo à audiência o papel de avaliar essa representação. Existem, assim, dois momentos cruciais no processo de interação: a projeção de uma dada impressão e a interpretação dessa impressão.
Interacção focada: nestas situações de comunicação não verbal, a impressão adquire um significado importante. É essa impressão que vai dar uma espécie de informação sobre o estatuto social dessa pessoa, através dos seus
comportamentos.