Sociologia - Inovacao

Temos acompanhado mudanças na relação de trabalho e consequente quebra de um paradigma: emprego em tempo integral e para a vida toda. Esse pensamento não condiz mais com a atual realidade do mercado.

O que se vê hoje, (SORJ,2000), é uma pluralidade de contratos de trabalho: tempo parcial, temporário ou o chamado auto-emprego. Dentro dessa nova perspectiva, o significado de emprego converge em sinônimo de “projetos” ou “campos de trabalho”, criando oportunidades de sobressair a expertise do funcionário, como empreendedor e gerador de inovações.

Segundo Campanário (2002), as inovações geram manifestações dinâmicas não só na economia, seja em aspectos macroeconômicos quanto micro, com efeito multiplicador, pois geram necessidades em outros setores, aumentando por exemplo, o volume de demanda por bens de consumo, por crédito e consequentemente, impulsionando o aumento no nível de renda da economia.

Para a escola de pensamento shumpeteriana, a tecnologia é a principal arma dos empresários e do próprio governo para a promoção de competitividade e progresso social.

Inovação provoca diferenciação, maiores ganhos financeiros e maior fôlego para investir mais ainda em outros projetos de Pesquisa e Desenvolvimento. Uma inovação revolucionária, é aquela que causa uma profunda transformação na estrutura econômica e social, temos como exemplo a microeletrônica e a biotecnologia.

Novos empreendimentos de base tecnológica, ou seja, que fomentam o crescimento gradual das cadeias econômicas em que atuam, encontram nas incubadoras um grande auxílio para se desenvolverem.

De acordo com Rydlewski, podemos citar como exemplos inovadores e originários de incubadoras, a BrasilOzônio, criada em 2005, com um time de 2 doutores e 3 engenheiros, usa ozônio para limpar ambientes, sendo a maior inovação até o momento, a criação de uma máquina de ozônio para esterilizar equipamentos cirúrgicos. Faturamento de 1 milhão/ano.

Uma outra forma de inovação tem ocorrido até mesmo na hora de