Sociologia ii
Serviço Social
sOCIOLOGIA ii
INTRODUÇÃO
Não se tem a pretensão de desenvolver aqui uma teoria de exclusão social, daí que não se proponha uma discussão substantiva dos conceitos atendo-se a uma reflexão sobre o tema.
A exclusão nesse trabalho é vista por diferentes óticas e não somente a exclusão social advinda da falta de recursos financeiros.
Além disso, buscou-se dissertar sobre as responsabilidades de cada indivíduo enquanto atores sociais na construção de uma sociedade mais justa.
DESENVOLVIMENTO
A exclusão social tem geralmente sido tratada no Brasil a partir de um enfoque relacionado à restrição de renda. São definidas linhas de pobreza e a partir de então estruturados programas de transferência de renda, que muitas vezes desconsideram a realidade mais ampla do mercado de trabalho e da exclusão social.
No entanto, quando se fala de exclusão social têm - se que visualizar algo mais amplo considerando-se essencialmente como uma situação de falta de acesso às oportunidades oferecidas pela sociedade aos seus membros.
Desse modo, a exclusão social pode implicar privação, falta de recursos ou, de uma forma mais abrangente, ausência de cidadania, se, por esta, se entender a participação plena na sociedade, aos diferentes níveis em que esta se organiza e se exprime: ambiental, cultural, econômico, político e social.
Daí que a exclusão social seja necessariamente multidimensional e se exprima naqueles diferentes níveis (ambiental, cultural, econômico, político e social), não raramente sendo cumulativa, ou seja, compreendendo vários deles ou mesmo todos podendo perpassar por diferentes óticas o do : “não ser”, o “não estar”, o “não fazer”, o “não criar”, o “não saber” e/ou o “não ter”.
A Constituição de 1988 baniu o conceito de cidadania regulada, que permitia o acesso à saúde e à previdência social tão somente para empregados com contrato formal de trabalho. O advento do Sistema