sociologia do cohecimento
Karl Mannheim tenta primeiro caracterizar a origem que deu lugar aos problemas da sociologia do conhecimento e descrever exatamente as correntes fundamentais. A auto-transcendência e a auto-relativizaçao do pensamento que segundo o autor consistem no facto de os pensadores individuais conceberem o pensamento como algo subordinado a quaisquer outros factores mais compreensivos. Mas esta revitalizacao do pensamento segundo Mannheim não é um fenomeno novo moderno, pois a consciencia mistica e religiosa sempre tenderam a relativizar o pensamento em relacao ao conhecimento extatico ou revelado. O autor focar-se-á no periodo do iluminismo onde aqui prevalece a Razao. O humanismo só alcançou um nivel sistematico no periodo do iluminismo. A amago sociologico desta ciencia oposicional era a sua negacao a teologia e a metafisica que pos sua vez encontrou a sua tarefa principal na desintegracao da monarquia. O que se vê aqui pela primeira vez é uma espécie de atitude face as ideias que apartir de entao se tornaram a marca de contraste de todas as classes que surgiram e que tinham encontrado a sua primeira consciencia. A este fenomeno o autor chamou de viragem desmascarada da mentalidade, que será uma mentalidade que não procura refutar, negar ou por em duvida certas ideias mas antes desintegra-las. O aparecimento desta viragem da mentalidade, não sera suficiente para explicar o surgimento de uma sociologia do pensamento. Em primeiro lugar existe a relativizacao já antes mencionada e em segundo lugar o que não foi indicado, o terminus da mocao transcendente que certo items são relativizados.
Para uma caracterizacao completa é necessario um outro traço. O desmascaramento teve que ultrapassar uma certa parcialidade do seu exercicio dentro de limites. O objectivo inicial era a de desintegracao de toda a Weltanschauung das classes dominantes, o que realmente se alcancou foi a desintegracao de