Sociologia das Organizações – Gestão pela Qualidade Total e a Abordagem Contingencial
As organizações estão inseridas em ambientes complexos e turbulentos, enfrentando constantes desafios e problemas, para os quais precisam encontrar soluções. Uma organização é a ferramenta usada pelas pessoas para coordenar suas acções na obtenção de algo que desejam ou possui valor, isto é, para atingir os seus objetivos. As organizações são intangíveis, ou seja, podemos ver os produtos ou serviços produzidos e, em alguns casos, podemos ver seus empregados, mas não vemos como e por que eles são motivados a produzir tais bens e serviços. No entanto, os grupos de pessoas e outros recursos utilizados na produção, são a essência das organizações.
De uma forma geral, pode-se caracterizar a gestão organizacional como uma filosofia da gestão por objectivos, como uma tentativa de moldar o cenário, minimizando a distância entre o que é possível e o que é desejável. Este é o “segredo” que mantém as Teorias Organizacionais sempre em constante evolução, com a ajuda do avanço tecnológico, pois o estudo da gestão é considerada a história da evolução de um conjunto de concepções da natureza do Homem, trabalho e funcionamento organizacional. A liderança, a motivação das pessoas e a gestão da mudança são os principais aspectos que fazem com que o actual estádio do desenvolvimento das Teorias Organizacionais aponte para um paradoxo pois, ao mesmo tempo que a tecnologia avança, esta impõe-se como um fator de competitividade incontornável.
Amplamente, a Teoria Organizacional é o estudo de como as organizações funcionam e como elas afetam e são afetadas pelo ambiente no qual operam.
Concluindo, este trabalho irá explorar a Abordagem Quantitativa e a Abordagem Sistémica, duas das (algumas) Teorias Organizacionais. Estas revelam uma importância relevante no estudo da Gestão Organizacional.
1. Abordagem Quantitativa
1.1. Origem
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra enfrentou muitos, novos e grandes problemas que teve de