Sociologia da educação
Introdução
Para Piaget (NOBREGA, 1999), a inteligência é vista como o sofisticado ato de tatear que se usa quando não se sabe ao certo o que fazer. Inteligência tem a ver com improviso. É o processo de improvisar e refinar o improviso. Isto pode ser parafraseado no sentido de se rever o conceito de professor, o qual seria contextualizado como instrutor, mentor, treinador.
Facilitador, que deve ser aquela pessoa capaz de contribuir para a realização do processo de improvisar e refinar o improviso de uma outra pessoa, no caso o estudante; e para realizar esta árdua tarefa, esse ser humano deve estar constantemente atualizado, caso contrário ele não estará instruindo, treinando ou facilitando, mas impondo paradigmas e conceitos que não podem contribuir mais para a mudança e melhoria contínua da qualidade do comportamento dos seus aprendizes.
Vale dizer, aqui também se deve substituir a velha palavra aluno (que vem do latim alumni, que quer dizer, ‘sem luz’), pela palavra aprendiz (que significa ‘sem prisão’, solto, como em a-prender, não prender). Isso nos mostra que hoje, estamos educando as pessoas para viverem e atuarem em organizações e sociedades do passado, de ontem, e não como seria de se supor do papel do professor e da escola, instruindo os jovens para viverem, atuarem e produzirem no futuro, a partir de hoje. Isto nos induz a entender que o professor que ensina prende e não promove a liberação do estudante, o que implica em mantê-lo escravo de um único conhecimento, de um único comportamento, ou de um único texto ou de uma única idéia.
Mesmo não sendo o expert da área da educação, mas sim, um estudante do assunto, este artigo tem a finalidade de discutir alguns aspectos sobre: didática para o processo em que o professor se posicione como o facilitador do ensino e da aprendizagem para a vida profissional no estudo da administração; uma visão do novo profissional exigido pela sociedade; o