Sociologia - Currais Novos

Tudo começou à vinte anos atrás, quando a Irmã Ananília andando pelas ruas da cidade comoveu-se com uma mãe que passava fome em uma calçada. Como não podia leva–lá para o Jesus Menino, escola onde trabalhava naquela época, pediu ajuda ao vaqueiro João Garcia amigo de seu pai, onde com a primeira doação conseguiu alugar um pequeno espaço para abrigar essas pessoas. Daí em diante surgiu a idéia de fundar A Casa do Pobre, que até hoje auxilia as pessoas da cidade e região.
Atualmente a Instituição já está em um lugar maior e mais adequado que foi adquirido pelo projeto Cidadão Nota 10. Conta com nove funcionários, onde, uma dessas funcionárias leva uma crianças para sua própria casa todos os dias, pois ela não tem onde dormir, e para que tenha companhia. Acolhe mais de 45 crianças de idades diferentes por dia, as quais recebem as principais refeições (café da manhã, almoço, lanche e jantar), reforço escolar, onde há uma professora contratada exclusivamente para atender as necessidades das crianças. Não só atende crianças de baixa renda, mas também moradores de rua, crianças sob a guarda da justiça, e todos aqueles que precisarem.
A Casa do Pobre sobrevive a partir de doações em dinheiro de sócios- fundadores, que todo mês depositam uma certa quantia, também recebem do governo, mas essas são incertas e insustentáveis, nem sempre chegam, da prefeitura municipal, de pessoas comuns, doações em alimentos de supermercado da cidade, brinquedos e outras da população local. Outra fonte de doação é a empresa Sidy’s que inclui na sua fatura mensal um valor destinado A Casa do Pobre, valor esse de um real a cada assinante da TV, a verba é repassada ao fim de cada mês. Apesar de todas essas doações, ainda não é o suficientes para suprir as necessidades do abrigo, durante a visita, a responsável presente comentou que a dispensa estava quase vazia. Para aumentar a renda, a direção aluga um cômodo da casa para festas e aniversários, isso ajuda nos gastos