Sociologia clínica, psicossociologia e psicologia social clínica
Originou-se da iniciativa de pesquisadores francófonos (França, Bélgica e Quebec). Robert Sévigny, Jacques Rhéaume e Gilles Houlle (Montréal), Marcel Bol de Balle (Bélgica), Eugène Enriquez, Vincent de Gaulejac, Max Pagès, Jacqueline Barus-Michel e Florence Giust-Desprairies (França). Pesquisadores de outras nacionalidades vêm se juntando ao grupo, como Jan Marie Fritz (USA), Klimis Navridis (Grécia), Elvia Tarracena (México), Ana Maria Araújo (Uruguai), Igor Massalkov (Rússia). O pólo brasileiro tem tido presença nos Comitês de Pesquisa e organização de colóquios internacionais por meio de alguns pesquisadores: Teresa Carreteiro (Universidade Federal Fluminense - UFF/RJ), Norma Takeuti (PPGCSUniversidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN/Natal), Aécio de Gomes Matos (PPGS-Universidade Federal de Pernambuco - UFPE/Recife), José Newton Araújo Garcia (PUC/MG), Michel Le Ven (Universidade Federal de Minas Gerais/ BH), Vanessa Barros (UFMG/BH), Ruth Vasconcelos (Universidade Federal de Alagoas/Maceió), entre outros.
É dado o nome de Sociologia Clínica aos estudos sociológicos que levam em conta questões subjetivas. A Sociologia Clínica integra na sua abordagem a compreensão dos aspectos inconscientes e afetivos que organizam as ações dos indivíduos na sociedade, aproximando- se de diversas práticas sociológicas passadas e presentes que tentam combinar produção teórica e crítica com a prática em campo, não se resumindo à simples aplicação de um saber sem sentido a participação de indivíduos envolvidos em uma dada situação social, buscando compreender como o indivíduo se debate em meio a essas determinações na tentativa de produzir a sua existência social; entende que o universo das significações sociais só pode ser compreendido - sociologicamente - quando se penetra no vivido, na experiência dos indivíduos apreendidos na sua historicidade.
A abordagem abraça pesquisadores de diferentes filiações institucionais e entrelaça disciplina diversas como