Sociologia Ambiental 2
2 SOCIOLOGIA AMBIENTAL E A CONTROVÉRSIA SOBRE OS CLÁSSICOS Na visão de Emile Durkheim, a sociologia foi definida como os estudos dos fatos sociais, onde paralelamente defendia a interligação entre as ciências naturais e as ciências humanas, onde se atribuiu que a sociedade não estaria distante ou separado do meio ambiente, mas em um estado surreal da realidade. O conceito que Durkheim estabeleceu entre a sociedade e a natureza era de que ambas possuíam uma “ponte” onde se interligava a ponto de ver a natureza como elemento da sociedade e vice versa. Embora ele se dirija a essa relação de maneira defasada, sua obra é considerada de suma importância para a compreensão entre as relações mútuas entre a sociedade e a natureza. No conceito werberiano, a definição do que seria sociologia, foi dado pela ação. A relação entre o social e o natural, é pouco explorada em sua obra, mas na rápida passagem sobre a questão, ele atribui que a relação social dos homens com os animais não pode ser totalmente descartada:
“[...] Mas até onde tal compreensão existe, seria concebível formular uma sociologia das relações do homem com os animais, quer domésticos ou selvagens [...]” (WEBER, 1987, p. 26).
Weber não apenas relata a existência de uma opinião que pode proporcionar as relações entre seres humanos e animais, como também sugere que as relações poderiam ser investigadas pela própria Sociologia, onde abre caminho para as pesquisas contemporâneas. Já Karl Marx tem sua definição sobre Sociologia, pelo trabalho, que é o centro do pensamento Marxista. Nas obras de Marx o trabalho se tornou não apenas o uma relação do convívio social, como também a relação deste com a natureza. Ele considerou que trabalho trouxe as