Sociolinguistica

Relatório de pesquisa em grupo
Tema: Sociolinguística
Podemos definir língua como prática social, utilizada por determinado povo ou nação, que tem como principal objetivo promover a interação, relação e comunicação entre as pessoas daquele meio. Como um organismo vivo, a língua está em constante mudança, e é, dessa forma, passível de variações. Tais variações têm sido objeto de estudo de vários linguistas agrupados em uma ciência denominada sociolinguística, que é o tema principal deste trabalho.
A sociolinguística - uma área que estuda, basicamente, a língua em seu uso real, levando em consideração os aspectos resultantes da relação entre ela e a sociedade - surgiu como ciência no final dos anos 50, com o trabalho de Marcel Cohen, Pour une sociologie du langage (1956), tendo-se alargado a Itália, com os trabalhos de Tullio Mauro (1963), e aos Estados Unidos, com as pesquisas empíricas de W. Labov (1966) e de M. Halliday (1971).
O termo Sociolinguística fixou-se em 1964, em um congresso organizado por William Bright, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), do qual participaram vários estudiosos da relação entre língua e sociedade, como John Gumperz, Einar Haugen, William Labov, Dell Hymes e John Fischer. A proposta inicial da área era identificar um conjunto de fatores socialmente definidos com os quais se supõe que a diversidade linguística esteja relacionada.
Para a sociolinguística, as variações que se processam na língua podem ser classificadas em:
1) Variações lexicais - mudanças que se realizam através do léxico, ou vocabulário usado por pessoas de diferentes regiões geográficas, em que o mesmo objeto recebe nomes diferentes e, às vezes, desconhecidas em regiões próximas ou distantes. Podemos ver tal situação nos seguintes exemplos: - pão cabrito (no Rio Grande do Sul) tem a denominação de pão sovado no resto do país;
- mandioca (na fronteira com o Uruguai) e aipim (nas demais regiões do país);
- lomba em Porto Alegre e lombada nos estados de