Sociolagia
A atividade supermercadista vem se transformando nos últimos anos em um negócio de alta tecnologia, no qual a preocupação principal dos gestores empresariais é captar as necessidades dos consumidores e satisfazer suas necessidades de forma mais adequada e diferenciada que a de seus concorrentes. A consequente estabilização da economia, busca por qualidade e bom peço passou a ser a grande exigência de seus consumidores.
A origem do supermercado
Segundo Peak e Peak (1977), citado por Nobre (2001), a especialização do varejo de alimentos pode ser explicada pela substituição da família agrícola, que produzia os meios de subsistência, pela família do operário nas cidades onde se iniciava a industrialização. Essas famílias não contavam mais com tempo e espaço para produzir o que necessitavam consumir, portanto, buscavam o suprimento através do mercado. A denominação supermercado (supermarket) surgiu da influência do cinema, onde a palavra ‘super’ era empregada com frequência (SESSO FILHO, 2003). Para Silveira e Leppsch (1997), supermercado é um tipo de varejo, generalista, que atua como revendedor ao consumidor final, de ampla variedade de produtos, sempre dispostos em departamentos, no sistema de autosserviço. Nobre define o supermercado como parte de um canal de distribuição, ele cita Stern, Elansary e Coughlan (1996) ao explicar canal de distribuição como uma organização composta de atores interdependentes envolvidos na tarefa de tornar produtos e serviços disponíveis e convenientemente acessíveis para o consumo pelos usuários finais. Um supermercado é composto de seções como: mercearia, açougue, frios, laticínios, frutas e verduras e uma linha básica de não alimentos, como produtos de limpeza, perfumaria e utensílios domésticos. Rojo (1998a) classifica as lojas que comercializam alimentos em tradicionais e autosserviço. Ele explica que as lojas de autosserviço são caracterizadas por comercializarem alimentos, exporem a maioria dos