Sociedades tribais e feudais
São diferenciadas em muitos aspectos, mas em geral, não são estruturadas pela atividade em que nossa sociedade chamamos de trabalho. Não há a divisão do trabalho (todos fazem quase tudo) e as atividades relacionadas à obtenção do que as pessoas necessitam para se manter estão associadas aos ritos e mitos, ao sistema de parentesco, às festas etc.
A organização das atividades acontece pela divisão das tarefas,. pela idade e sexo. Vários analistas, durante muito tempo, classificaram as sociedades tribais como de economia de subsistência e de técnica rudimentar, passando a ideia equivocada de que elas viveriam em um estado de pobreza. Hoje muitas delas dispõem de áreas restritas para viver mas antes do contato com o mundo civilizado, a maioria das tribos vivia em áreas onde a caça, pesca e vários outros alimentos eram abundantes.
De acordo com o antropólogo Marshall Sahlins, os membros dessas sociedades tinham suas necessidades materiais e sociais atendidas e dedicavam um mínimo de horas ao trabalho.
Sociedades Feudais
Assim como no mundo greco-romano, nas sociedades feudais também existiam aqueles que trabalhavam e aqueles que viviam do trabalho dos outros. Como principal meio de produção tinha a terra. Os trabalhadores tinham direito a usufruto e ocupação, mas não o direito à propriedade. Muitos trabalhavam em regime de servidão, no qual não gozavam de plena liberdade, mas não eram escravos. E assim se estabelecia um sistema de deveres do servo para com o senhor e deste para com aquele.
Além de cultivar as terras a eles destinadas, o servo era obrigado a trabalhar nas terras do senhor, contrução e manutenção de pontes e estradas (Essa obrigação se chamava Corveia). Devia-se ao senhor a talha, uma taxa que se pagava sobre tudo o que se produzia na terra e atingia todas as categorias dependentes. Outra obrigação eram as banalidades, pagas pelo uso do moinho, forno, tonéis de cerveja e pelo fato de residir na aldeia.
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