Sociedades do Antigo Oriente Próximo Ciro Flamarion Cardoso
Ciro Flamarion inicia o capitulo Palácios, templos e aldeias: o “modo de produção asiático” mostrando os antecedentes deste conceito O maior interesse dos pensadores da época, do século XVI ao XVIII era no aspecto politico, nesse período surgiu o conceito de despotismo oriental. Fontes superficiais como textos bíblicos e escritores clássicos firmavam se essas teorias, a partir do século XVII começaram a surgir escritos de viajantes, mercadores, navegantes e diplomatas que buscavam contrastar as informações sobre a Ásia ou oriente até então encaradas como homogenias. Somente a partir do século XIX que sua heterogeneidade e multiplicidades foram reconhecidas e vistas como objeto de estudos em si mesmo. No século XVI os pensadores europeus tentavam achar respostas positivas para suas problemáticas, alguns acreditavam no estado oriental como antítese da monarquia europeia, muitas comparações foram feitas principalmente por Machiavelli e Bacon sobre os reinos orientais e europeus. No século XVII muitas especulações ocorreram sobre o poder despótico, sobretudo na França. Quando começaram a perceber o contraste entre a corte e a pobreza da população e a ausência de mediações entre eles. A china fez sua aparição no universo intelectual por volta do século XVIII. Montesquieu considerou o despotismo como uma forma fundamental de governo, o contraste entre monarquia e despotismo e a relação entre o déspota e o povo. É apresentada a visão de alguns pensadores a respeito da China bem como a classificação de seu despotismo segundo cada um. A partir do século XIX os estudos sobre a sociedade oriental aumentou tendo como