Sociedades da Mesopotâmia
Os povos mesopotâmicos formavam uma sociedade muito organizada e que ficaram conhecidas pelas dezenas de cidades-estados (muito parecidas com as cidades gregas, por serem independentes) e que ocupavam a região dos rios Tigres e Eufrates. Em cada uma dessas cidades haviam a presença de uma autoridade que era responsável por tomar as decisões de cunho politico e religioso nessas tribos. Apesar da semelhança das cidades gregas, a figura do rei não tinha nada haver com uma outra civilização antiga, a do Egito. Enquanto o Faraó no Egito tinha sua imagem vinculada a divindades, na mesopotâmia isso não acontecia. Lá o rei tinha sua imagem vinculada aos deuses, porém não eram vistos como divindades. Por serem pessoas importantes, habitavam suntuosos palácios e tinham um amplo corpo de funcionários a sua disposição. Logo após o rei e seus familiares, a pirâmide social dos povos mesopotâmicos contava com uma classe intermediária que era integrada por nobres, guerreiros, funcionários públicos e sacerdotes que desempenhavam algumas importantes funções que ajudavam a manter a dinâmica do estado. A grande maioria da população era pertencente a uma classe mais baixa que estavam incluídos os camponeses e trabalhadores que prestavam serviço à comunidade. Dessa maneira, podemos concluir que a sociedade era sustentada por uma ampla classe de homens livres. Já na cultura, principalmente no campo científico, os mesopotâmicos tiveram destaque no papel do desenvolvimento da escrita com a criação de um sistema de caracteres cuneiformes, criando assim a escrita cuneiforme. Com o grande processo das atividades comerciais, a álgebra teve também um grande desenvolvimento com as operações matemáticas e o sistema de pesos e medidas. Em meio a todas essas inovações, podemos citar também o grande interesse na astronomia, que permitiu a distinção de estrela e planeta e o desenvolvimento de um calendário lunar