sociedade
O movimento de Reconceituação conhecido também como Reconceitualização do Serviço Social surge em 1930, nos países com desigualdade sociais, foi criado para dar resposta aos questionamentos da sociedade ao serviço social tradicional, e para atendimento das reais necessidades em confronto com governos imperialistas e capitalistas.
Nesse sentido, observa-se que a ruptura não ocorre de imediato, mas tenta efetivar-se por um processo de construção, a partir de questionamentos e reflexões críticas acerca do conteúdo teórico-metodológico da prática profissional, ante as especificidades do contexto social no qual se inscreve (p.85).
Ao fazerem questionamentos sobre a dominação, os profissionais também começaram a questionar sua prática profissional, este movimento na América Latina influenciou o Brasil, mas este movimento em nosso país foi diferente, considerando a organização da categoria que buscou a fundamentação para sua metodologia, teoria, técnica e operacionalização, também em função da realidade social com produção mais alargada e mais crítica das desigualdades sociais.
O movimento de reconceituação social contribuiu fundamentalmente para deslocar o eixo de preocupação do Serviço Social da situação particular para uma relação geral e de uma visão psicologizante e puramente interpessoal para uma visão política da interação e intervenção, foi a partir dos anos de 1960 que o conservadorismo e o tradicionalismo do Serviço Social passaram a ser questionados considerando a ocorrência das mudanças políticas e econômicas e culturais configuradas no Brasil.
Nos anos de 70 e 80 que este movimento realmente emergiu, um dos fatores da eclosão desse movimento de Reconceituação foi a perda de níveis salariais das camadas médias da qual pertencia o Assistente Social, tendo como reação a sua inserção nos sindicatos e inicialização política da categoria com viés histórico, germinando no interior da