sociedade e o adultério

Sociedade e o adultério
As relações externas ao matrimônio é assunto polêmico e muda de contexto ao longo da história conforme a comunidade, as leis e a religião. O adultério tem vários enfoques nas diversas sociedades, sendo enfrentado como pecado, crime, desrespeito e tendo variadas formas de enfrentamento.
O Código de Hamurabi, um dos mais importantes da antiguidade, já dispunha sobre o assunto. Em seus dispositivos a lei impunha que, a esposa flagrada em ato sexual com o seu amante seriam amarrados e lançados na água. A pena para o homem que praticava ato sexual com mulher virgem que ainda vivia na casa dos pais era a morte. Nesse caso a filha não era penalizada para evitar maior vergonha.
Percebe-se claramente que a questão religiosa é fator preponderante na antiguidade. O Código de Hamurabi trazia como pena para a mulher que foi acusada de adultério, mas que não houve comprovação, jurar em nome de Deus e retomar o seu lar.
Em outros momentos da historia e da sociedade da antiguidade leis parecidas também eram ditadas e impostas, e tinham como características comuns os tipos de penas e o fundamentalismo religioso. A legislação mosaica é um exemplo.
A Lei Mosaica foi escrita por Neemias, e tinha seus fundamentos nas palavras de Moisés, líder religioso e legislador, que retirou o povo hebreu das mãos do domínio do faraó egípcio e os conduziu ate Canaã.
O Pentateuco, constituído pelos cinco primeiros livros bíblicos, apresenta no livro de Deuteronômio, uma série de normas sociais relacionadas às relações conjugais. Dentre elas o fato da mulher ao casar ser difamada pelo esposo por não ser supostamente virgem. Caberia a família da mulher reunir provas, como lençóis e toalhas e apresentar ao ancião da tribo para provar a honra da família.
No caso em questão provando a dignidade da filha, o pai teria direito a uma indenização do difamador, mas caso não conseguisse provar a virgindade da filha, ela seria apedrejada pelos homens daquela comunidade até a