Sociedade e Consumo

Sociedade e Consumo

Ao longo da história, a forma como a sociedade adquire bens e serviços vem se modificando, mas especialmente a partir de meados do século XX, particularmente após a II Guerra Mundial, grandes mudanças substanciais têm ocorrido.
A produção e o marketing de massa, que surgem com força com a Revolução Industrial, se consolida no pós guerra, em que grandes magazines se ocuparam em criar cenários propícios à sedução e ao desejo de comprar.
Neste contexto, a globalização começa a ganhar forma, e os países começam a abrir seus mercados para as diversas empresas transnacionais, as quais irão vender não apenas seus produtos, mas principalmente suas marcas.
Assim, a globalização, que por um lado nos aproxima, por outro amplifica as diferenças, gerando ainda mais desigualdades, pois nem sempre os que produzem (operários) podem consumir os produtos em que trabalharam.
A sociedade tal qual a conhecemos tem ainda outras características que a diferem de décadas atrás: é ainda mais consumista, hedonista e inconsequente.
Notamos que, se para a sociedade anterior à atual o consumo era sinônimo de “status” pessoal e posição de destaque dentro da hierarquia social, para a sociedade em que vivemos o consumo está mais intimamente relacionado à subjetividade, à emoção, a uma função identitária.
A busca pela felicidade na materialidade das coisas é incessante e inalcançável, de modo que quanto mais se tem, mas se quer ter. Quando se conquista um bem (especialmente tecnológico), logo em seguida os fabricantes lançam outros, ainda melhores, com mais recursos e, logicamente, mais caros, e o apelo publicitário é tão forte que gera quase um sentimento de fracasso não possuir tal produto.
Com todo esse apelo, a publicidade tem focado com muita intensidade numa “nova” categoria de consumidores, os jovens. E jovens entende-se as crianças que devem se comportar cada vez mais como adultas e os adultos que não deveriam envelhecer. Há, assim, o uso intenso de frases de