Sociedade segundo Durkheim, Marx e Weber

Durkheim, Marx e Weber conceituaram de maneiras diferentes a definição de sociedade. Cada um definiu a constituição da sociedade a partir do papel político, social ou econômico do indivíduo.

Para Émile Durkheim, o indivíduo é obrigado a viver na sociedade respeitando as regras que a mesma o impõe, concordando com elas ou não. Regras estas, que são criadas pela sociedade e controlam seu comportamento, punindo-o socialmente caso ultrapasse os limites impostos. Durkheim chega a comparar a sociedade com um corpo humano, dizendo que assim como alguns órgãos vitais necessitam mais de irrigação de sangue, na sociedade certas classes que exercem ocupações fundamentais, devem ser necessariamente privilegiadas.
Para Durheim a divisão do trabalho e a forma de consciência que se expressa em cada sociedade, no interior de qualquer grupo ou sociedade existem formas padronizadas de conduta e pensamento baseado na soma destas categorias. Dessas somas formam os dois tipos de solidariedade defendida por Durkeim: a solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica.A solidariedade mecânica é o tipo de solidariedade onde os indivíduos diferem muito pouco uns dos outros, possuem uma consciência coletiva comum. Já a solidariedade orgânica é fruto das diferenças sociais, são essas diferenças que unem os indivíduos pela necessidade de troca de serviços e pela sua interdependência.
Durkheim pretende demonstrar que os fatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular. Embora todos possuam sua "consciência individual", seu modo próprio de se comportar e interpretar a vida, podem-se notar, no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento.
Para Karl Marx, uma sociedade desigual, é constituída por classes sociais dos que possuem o poder e as idéias, ou seja, a elite. O valor dos bens materiais é muito maior do que o bem estar coletivo.
O trabalhador troca sua força de trabalho por um