sociedade escravocrata
Os escravocratas, ou seja, os senhores que compravam escravos, tinham como característica a crueldade com que tratavam seus escravos que não tinham a mínima condição de levar uma vida decente. Escravos não eram vistos como seres humanos pela sociedade escravocrata, por isso, eram tratados como animais ou mercadorias.
Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel...
Porém, antes do final do século XIX, a sociedade escravocrata, fazia dos escravos, imóveis ilustrativos na condição de coisas e como tais podiam ser vendidos, alugados ou permutados...
Sociedade Escravista
SOCIEDADE ESCRAVISTA
O moderno escravismo colonial na América, no qual se insere o Brasil português, é diferente, em muitos sentidos dos sistemas escravistas da Antigüidade. Em primeiro lugar, o escravismo americano surge como parte de um novo sistema sócio-econômico que nascia na Europa do século XVI. Esse sistema -o capitalismo- tendia a organizar toda a produção da sociedade em função dos lucros a serem acumulados por uma classe –a burguesia- que, então, apoiava os Estados absolutistas e era por estes apoiada.
É a expansão do sistema capitalista europeu, baseado inicialmente no comércio, que irá produzir as grandes navegações pelo oceano Atlântico e os chamados “descobrimentos” dos séculos XV e XVI. A Revolução Comercial européia vinha, assim, a articular a Ásia, a África e a América ao sistema comercial da Europa Ocidental.
Nesse contexto, o Estado português e a sua burguesia vão desenvolver, desde o séc. XV, um grande complexo mercantil internacional, que incluía feitorias na costa ocidental da África e no extremo-oriente e, após 1530, a colonização da costa americana do Atlântico-sul, batizada Brasil. Tudo sempre com um grande objetivo econômico: geração de lucros para os portugueses e para o Estado.
A escravidão no