Sociedade educação e vida moral
Olá pessoal, esperamos que tenham gostado do nosso primeiro encontro on-line. Vamos agora para a nossa segunda conversa, para mais um momento gratificante de aprendizagem. Hoje entraremos em contato com uma das fases do pensamento didático: A Didática Magna de Comênio, as origens da Didática, resgate que se faz necessário para que possamos compreender melhor as práticas hoje realizadas em sala de aula, ou para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. No século XVI, Michel de Montaigne criticava os métodos empregados pela escola de seu tempo, que se caracterizavam por excesso de verbalismo. Montaigne propunha uma educação baseada na experiência, que levasse o educando a observar, comparar e refletir. No século XVII eclodiu nos meios educacionais europeus o movimento denominado realismo pedagógico, que teve a influência de uma corrente filosófica da época: o empirismo, representado principalmente por Francis Bacon, que viveu de 1561 a 1626. Este pensador afirmava que o conhecimento provém da experiência e das percepções sensíveis. Por isso, deve-se começar pelo estudo da natureza, pelo conhecimento das coisas e, empregando o método indutivo, partir da observação dos fatos particulares para chegar à elaboração dos conceitos gerais. A pedagogia realista, baseando-se na concepção empirista, considerava que o conhecimento, antes de ser trabalhado pela razão passava pelos sentidos. Esse movimento pedagógico dava ênfase à observação direta dos próprios fenômenos da natureza ou, em sua ausência, de material que os substituísse ou representasse. João Amos Comentius (Comênio) é o principal representante da pedagogia realista. 1657 – publicação da Didática Magna de Comênio, inaugurando a didática como disciplina, instrumento universal para ensinar tudo à todos.
A proa e a popa de nossa didática será investigar e descobrir o método segundo o qual os professores