Sociedade dos Poetas Mortos
O filme “Sociedade dos Poetas Mortos” se passa em uma academia dos Estados Unidos da América. A academia Welton, como era chamada; era um colégio tradicional que ministrava cursos de segundo grau sendo, considerado um exemplo de honra, excelência, tradição e disciplina; se colocando em posição primordial para os pais e alunos daquela sociedade. A filosofia educacional era baseada em um sistema rígido e sisudo, perfazendo um caminho semelhante ao das academias militares, onde a normalidade se torna sinônimo de ordens, definições padronizadas, comando e privatizações da liberdade. O sistema educacional era considerado a melhor fórmula para o ingresso no ensino superior, oferecendo a garantia de um futuro promissor a todos que ali se formassem. Esse sistema metódico, inflexível e racionalizado; estava prestes a sofrer uma reviravolta com a chegada do novo professor John Keating. Em sua primeira aula Jhon Keating, apresenta uma prévia da sua proposta educacional, contrariando o projeto político-pedagógico segregador e repressor daquele colégio. Um termo bastante interessante utilizado pelo novo professor foi o: “Carpe Diem”, uma expressão latim que significa; “Aproveite o dia”. A intenção do professor era mostrar aos alunos que a melhor forma de aprender e adquirir conhecimento, eram através da libertação da alma, incutindo para si próprio o poder de suas próprias experiências. Diante disso, os alunos passaram a tomar gosto pelo estilo pedagógico utilizado pelo professor, e muitos acabaram adquirindo coragem, autonomia e personalidade própria. Suas aulas estimulavam o senso crítico dos alunos, os encorajavam a irem ao encontro de seus ideais e objetivos. Uma parte que resumiu com franqueza e fidelidade os efeitos da metodologia educacional utilizada por Jhon Keating foi a trágica história de Neil Perry. Neil era um dos alunos de Jhon Keating, que freqüentava a escola com o único propósito de satisfazer a vontade de seu pai, uma vez que, o