sociedade do mundo moderno
p. 173-4.
5 MARX, K. & ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Trad. Alvaro Pina, notas Vasco Magalhães-Vilhena. São Paulo, Editora
Novos Rumos, 1986, p. 84-5.
6 MARX, K. Discurso pronunciado na festa de aniversário do “People’s Paper”. In: MARX, K. & ENGELS, F. Textos. São Paulo,
Edições Sociais, 1977, vol. III, p. 298-9.
7 ADORNO, T.W. Minima Moralia. Trad. Norberto Silvetti Paz. Caracas, Monte Avila Editores, 1975, p. 153-4. Consultar também
HABERMAS, Jürgen. Problemas de legitimación en el capitalismo tardío. Trad. José Luis Etcheverry. Buenos Aires, Amorrortu
Editores, 1975, p. 142-155, item intitulado “El final del individuo?”.
8 HEGEL, G.W.F. Lecciones sobre la filosofia de la historia universal. Trad. José Gaos. 4.ed., Madrid, Revista de Occidente, 1974, p.
499.
Ao trazermos à consciência o termo “Sociedade Moderna”, é muito fácil sermos invadidos por imagens, quase todas muito urbanas, e que simbolizam o que chamamos de progresso. Poderosas máquinas produzindo em escalas imensas, paisagens urbanas com luzes, carros, ruas, pessoas. Essas imagens, se as examinarmos mais atentamente, são provavelmente permeadas de elementos, que nos causam sensações bem diferentes uns dos outros: a mesma imagem que fascina, encanta, assusta; a que entristece pelo vazio solitário e frio, traz consigo a beleza da poesia. Esse exercício de experimentar sensações até contraditórias sobre um único objeto é ao que nos leva a conferência do professor Octávio Ianni sobre o surgimento da Sociologia como a ciência da Modernidade. Fruto de uma revolução que para instituir a liberdade acabou decretando um novo aprisionamento, o surgimento da sociedade moderna tem como pedra fundamental a contradição. Da nova ordem instituída a partir da Revolução de 1789, surgiram conflitos sociais,