Sociedade do consumo - texto
Com a criação e aplicação dos maquinários a vapor, por volta do ano de 1750, a conhecida Revolução Industrial tomou forma e proporcionou ao homem uma multiplicação cada vez maior e mais rápida dos objetos. Tal acontecimento pode ser considerado com sendo um dos pilares de apoio do que se convêm chamar de Sociedade de Consumo. Esta determina e controla, de forma direta, os métodos de consumo, de trabalho, até poder moldar, de certa forma, a personalidade do individuo que se encontra inserido neste tipo de sociedade.
No entanto, o consumo existe desde os primórdios da humanidade. Porém, na atual conjuntura de sociedade em que vivemos, temos a presença de uma roda viva praticamente incontrolável: o homem trabalha para consumir; Trabalhando mais, produzirá mais; Produzindo mais, haverá mais oferta; Então, este é incitado a consumir, através da publicidade. E para consumir, deve trabalhar... Transforma-se, então, o homem num alienado dentro da esfera de trabalho e consumo.
Vemos então, uma das desgraças da sociedade de consumo: o homem acaba por se anular em vista do simples consumo. E acaba por satisfazer doentiamente suas necessidades no consumo, no objeto consumido; Sente segurança em ter o que consumir enquanto vivo. O aparente desenvolvimento / crescimento é na verdade inexistente e nulo. O fato é que se tem uma perda enorme na qualidade de vida da maior parte da população mundial em detrimento do benefício de poucos. Passe-se a julgar e valorizar o homem pelo ter, ao invés do ser.
Ainda neste ínterim, podemos notar que os países que apresentam uma sociedade de poder aquisitivo suficiente para atingir as suas realizações de consumo são responsáveis pela maior degradação e consumo de bens e produtos. No entanto, as sociedades pertencentes à países do que se conhecia por Terceiro Mundo, menos favorecidas, querem a custo do trabalho excessivo, alcançar um patamar semelhante de consumo.
Outra característica muito evidente da