Sociedade de ordens
No início da Idade Moderna na Europa a sociedade estava organizada em estratos sociais, algo que já sucedia desde a Idade Média sendo que os critérios usados eram principalmente religiosos, de sangue e hereditários. A mobilidade social era reduzida, acontecia excepcionalmente e o feudalismo servia como meio de ligação entre estas três ordens, clero, nobreza e povo, sendo durante vários séculos a base destas.
Sociedade de ordens
Na Europa as sociedades da Idade Moderna evoluíram a partir de uma base comum, a sociedade de estados. Era uma sociedade constituída por três classes ou ordens, clero, nobreza e povo. Estas classes distinguiam-se pela função que desempenhavam, função religiosa ,função guerreira E função trabalhadora . O clero era responsável pelo bem-estar espiritual e pela salvação dos homens, a nobreza defendia a comunidade das agressões e o povo servia para dar à sociedade através do trabalho, os alimentos que precisavam.
Os limites entre estas três ordens não eram muito rígidos, entre um membro da baixa nobreza empobrecido e um elemento do povo rico a diferença podia não ser muito grande. Por outro lado, houve sempre alguma mobilidade social ao longo dos séculos, a nobreza foi-se renovando pela atribuição de títulos a indivíduos de origem popular, e não é de excluir a ideia de que algumas famílias nobres, por terem ficado pobres, tenham perdido a sua ligação à classe de origem, integrando-se nos estratos superiores do terceiro estado, o povo.
No sul e oriente da Europa as ordens privilegiadas, clero e nobreza, conseguiram conservar até ao fim do antigo regime a posição de domínio económico através da posse das propriedades agrícolas, dos rendimentos que vinham daí, do direito aos altos cargos políticos, a participar na formação dos estados políticos e controlar de certa forma as monarquias, sempre a defender as suas posições de domínio na sociedade. Mais a norte,