Sociedade de Massa
A sociedade de massa carrega os seguintes traços: o homem é reificado, isto é, destituído de qualidades individuais, despersonalizado, coisificado (transformado em coisa, bem de consumo, produto). O homem torna-se alienado da vida e dos projetos de vida, da vida do país, pois não dispõe de tempo livre nem de instrumentos teóricos para exercer a crítica de si mesmo e da sociedade. Não pode nem consumir o que produz porque é mal remunerado.
Outras características da sociedade de massa: idolatram estereótipos, adoram signos, idolatram conteúdos, desde que se tornem espetáculos. Por isso, a estratégia de poder se baseia na apatia e passividade das massas.
A sociedade de massas é uma sombra dos grandes movimentos nacionalistas do século XX, como o nazismo, fascismo, comunismo, que foi associado pelo capitalismo. Se antes, no nazismo, as massas eram irracionalmente direcionadas para a guerra contra pessoas que de fato não fizeram mal a elas, hoje elas são direcionadas para o consumo desenfreado, para os gostos padronizados. Em uma sociedade de massas, as pessoas quase “não tem rosto”, desejando apenas ser o novo jogador de futebol ou a nova dançarina.
Dessa forma, houve uma mudança nos padrões de consumo, passando de uma atividade familiar para uma atividade individualista – o direito de escolha. No ponto de vista de alguns autores, a sociedade do consumo é vista de forma negativa, que é uma sociedade materialista, pecuniária, na qual o valor social das pessoas é representado pelo que elas têm e não pelo que elas são. Ao passo que, em uma visão positiva, predomina, nessa