Sociedade de Massa
A Sociedade de massa surge num estádio avançado do processo de modernização: quer quanto ao desenvolvimento econômico, com a concentração da indústria na produção de bens de massa e o emergir de um setor terciário cada vez mais imponente; quer quanto à urbanização, com a concentração da maior parte da população e das instituições e atividades sociais mais importantes nas grandes cidades e nas megalópoles; quer quanto à burocratização, com o predomínio da racionalidade formal sobre a substancial e com a progressiva redução das margens da iniciativa individual. Este conjunto de condições define o tipo e estilo que prevalecem nas relações sociais de uma Sociedade de massa.
Na complexidade da sua estrutura, a Sociedade de massa é um fenômeno recente, do nosso século; mas, ao mesmo tempo, ela é resultado de um longo processo de modernização, que pressupõe um progressivo envolvimento social, político e cultural das grandes massas da população.
A analogia “sociedade de massas” faz referência à uma forma de desenvolvimento do capitalismo, onde os desejos e os interesses de vida dos indivíduos são produzidos em massa, como em uma grande fábrica de pessoas.
Para estes pensadores, a indústria cultural atua como uma forma de padronização dos gostos e desejos dos seres humanos, voltando-os para o consumo, a vida para o trabalho e a diversão como forma de alienação, como uma forma dos homens não conseguirem reconhecer que são retirados de sua própria existência. A mídia e a propaganda atuam como principais elementos de massificação dos sujeitos. Pela mídia todos desejam imitar