Sociedade Arcaica
Não havia um órgão para administrar a justiça, pois o poder não era individualizado. Por medo da ira dos Deuses, todos daquela sociedade reagiam coletivamente ao ato ilícito. O grupo se juntava e atacavam o pertubador da paz e da segurança do grupo e assim, além de destruírem o que era, de certa forma, criminoso, eles acabavam com tudo que estava ligado a ele.
Os exessos causados nessas vinganças fizeram os grupos a estabelecerem limites a essas vinganças, como foi o caso da Lei de talião, que implicava na ofensa igual a praticada.
Com o passar do tempo, foi surgindo chefes e conselho de ansiãos e aos poucos o poder de punir acabou ficando monopolizado nas mãos desses lideres, e assim pôs um fim a justiça privada praticada por aquela sociedade.
Nas civilizações antigas, como Roma e Atenas, o rei ou os sacerdotes faziam o papel de juízes. As condenações nessa época, era geralmente maior do que o prejuízo sofrido.
Hebreus
O direito processual hebreu é marcado pela religiosidade. Não existe a noção de crime como a conhecemos. Viola-se a vontade de Deus.
Algumas Leis do Deuteronômio: Justiça
“E no mesmo tempo ordenei a vossos juízes, dizendo: Ouvi as causas entre vossos irmãos, e julgai com justiça entre o homem e seu irmão, ou o estrangeiro que está com ele. Não façais acepção de pessoa no julgamento; ouvireis de igual modo o pequeno e o grande [...].”
Percebe-se nesse trecho que o juiz era obrigado a ser imparcial.
Eles prezavam muito a questão de não cometer injustiças, até porque ter o "sangue de um justo nas mãos" era um pecado. Nesse sentido, esse povo, para a época que viveram, possuiu uma mentalidade avançada, já que, praticamente, não admitiam julgamento sem investigação.
Os hebreus consideravam que a prova testemunhal era primordial, e eles têm um preceito legal que se mantém até nos dias de hoje e pode ser visto, inclusive na nossa legislação:
" Uma única testemunha não é suficiente contra alguém, em qualquer caso de iniqüidade ou